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Como o outono cheira? - Poesia e viagem

Foto do escritor: Cultura NavegávelCultura Navegável

Atualizado: 11 de nov. de 2024

As estações também são poesia, elas têm cores, texturas, cheiros e lembranças.


Por Maria Fernanda Romero


O perfume exalando no ar, Ou é a cândida que limpa o chão?

Talvez aquele shampoo, ou uma colônia pós-banho….

Pode ser uma rosa no jardim, Mas as rosas estão caindo….

Pode ser a chuva, ou meu cachorro molhado

Não quero fechar a porta, Deixarei lágrimas.

Meu consolo é saber que o cheiro familiar estará sempre lá….

Sempre lá me esperando, Para me reconfortar.

E mesmo que eu demore para voltar, O cheiro do outono lembra meu verdadeiro lar.



Estrada ainda molhada cortando campo de árvores vermelhas cobertas de neve e o sol brilhando.
Cores do outono, California, EUA.


Poesia e viagem é também transformação e autoconhecimento


Mudanças são dolorosas, mas o poder da transformação é inquestionável. o autoconhecimento é um processo que exige se desfazer e refazer o todo tempo. "Como o outono cheira?" é uma das minhas primeiras poesias. É sobre o sentimento de partir: de casa, do conhecido da zona de conforto e conhecer novas estações e cheiros.


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Viagem e Poesia:


Viajar é uma das ferramentas que uso para alcançar o autoconhecimento. Poesia, autoconhecimento e viagem é uma combinação para além das metáforas. A poesia nos transporta e trás um conhecimento dos mais profundo do outro e o que desperta em si. Viajar é viver as poesias com o corpo. É viver e sentir o que se está lendo. E daí vem o autoconhecimento, da tarefa de separar o que se vive e é real e o que se sente e é poesia. Transformo tudo que vivo em histórias e poesias e foi assim que surgiu o meu primeiro livro, Navegando em Poesia.




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